Aumenta o número de óbitos nas vias municipais de Londrina

Foto:CMTU
O estudo “Vida no Trânsito é Vida que Segue” revelou a avenida Saul Elkind como a mais violenta das vias
No comparativo entre 2019 e o ano passado, Londrina teve um aumento de quase 26% no número de óbitos em vias municipais, administradas pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). O primeiro lugar no ranking das avenidas londrinenses mais violentas, é ocupado pela Saul Elkind, na região norte, com quatro ocorrências registradas. Em segundo lugar, está a avenida Dez de Dezembro, com três. A avenida Tiradentes ocupa a terceira posição, com duas ocorrências.
Os dados são do estudo “Vida no Trânsito é Vida que Segue”, substituto do antigo “Placar do Trânsito”. O balanço mostra que, entre 2019 e 2020, o número de mortes nas rodovias estaduais e federais, caiu de 36 para 23. Ao todo, no ano passado, o município registrou 67 óbitos causados por acidentes de trânsito, o que representa uma queda de 5,63%, em comparação ao calendário anterior.
Entre as vítimas de acidentes fatais, 29 eram motociclistas e 19 foram vítimas de atropelamento. Outras causas como colisões entre veículos e choques contra anteparos, foram responsáveis por 19 ocorrências fatais.
Ainda de acordo com o balanço, o gênero predominante entre as mortes foi o masculino (54), na faixa etária dos 31 aos 59 anos (29). Entre eles, 42 faleceram na hora, no próprio local do acidente, e 14 resistiram por até 24 horas após o ocorrido.
O diretor de Trânsito da CMTU, major Sergio Dalbem, avalia os dados e esclarece que, apensar de os números de acidentes e feridos terem sido menores em 2020, o dia a dia nas ruas foi mais violento. “Com o fluxo de veículos em circulação na área urbana cerca de 20% menor em razão da pandemia, tivemos bons resultados nos acidentes de pequena monta”, destacou o diretor.
Entretanto, “quando o assunto é o número de mortes, a redução foi mínima. A chance de morrer está intimamente ligada com a velocidade desenvolvida pelo veículo no momento da colisão. E essa queda tímida nas mortes evidencia que os comportamentos nocivos, sobretudo o abuso do acelerador, continuaram em alta no ano passado”, enfatizou Dalbem.
Agência MK com informações da Assessoria de Imprensa da PML.