Mobilidade em Londrina: conheça as principais propostas para melhorar a locomoção por bicicletas nos próximos 20 anos

Foto: IPPUL
Entre os meios de transporte mais sustentáveis e que contribuem para a boa qualidade de vida da população, sem dúvida, a bicicleta é uma das opções mais usadas em todo o mundo. Além de ser uma forma de locomoção ágil, a bike também é considerada um modo ativo, ou seja, é necessário aplicar uma força física para o movimento. Dessa forma, usar a bicicleta nos deslocamentos do dia a dia é também uma forma prática de incluir a atividade física em sua rotina e ser mais saudável.
Diante de tudo isso, a importância da bicicleta como meio de transporte é indiscutível. Assim, na série PlanMob Londrina não poderíamos deixar de falar sobre os projetos específicos referentes às ciclovias e ciclofaixas que constam no Plano de Mobilidade Urbana.
Atualmente, a cidade conta com 47km de ciclovias e mais 11km em fase de implantação, mas com apenas 15 paraciclos (suportes para estacionar as bicicletas) e sem a permissão de parar as bicicletas nos terminais de ônibus. Nesse contexto, de acordo com a pesquisa realizada para elaborar o PlanMob, hoje apenas 1% dos deslocamentos diários, em Londrina, são realizados por bicicletas.
Assim, um dos objetivos do Plano de Mobilidade é incentivar o uso desse modal, criando uma infraestrutura adequada para a circulação e estacionamento de bicicletas, além de estabelecer mecanismos para uma gestão cicloviária mais eficiente. Como apontou o gerente da Logit Engenharia, Thiago Meira, empresa responsável por realizar os estudos do PlanMob, hoje faltam muitos trechos para que as pessoas consigam se deslocar por bicicleta, então é preciso, primeiramente, criar uma rede cicloviária conectada entre si.
Saiba as principais propostas:
- Criação de uma rede cicloviária estrutural completamente conectada entre si e também integrada com outros projetos urbanos de infraestrutura e projetos culturais e de lazer. Para isso, o plano de ação define quatro fases de implantação:
– Prioridade 1 (2025): 42km de ciclovias, 8 bicicletários e 55 paraciclos;
– Prioridade 2 (2030): 56km de ciclovias, 4 bicicletários e 55 paraciclos;
– Prioridade 3 (2035): 74km de ciclovias, 4 bicicletários e 48 paraciclos;
– Prioridade 4 (2040): 118km de ciclovias, 4 bicicletários e 31 paraciclos;
– Sem horizonte definido: 36km de ciclovias
Total previstos: 382km de ciclovias, 20 bicicletários e 224 paraciclos.
- Melhorias na legislação existente quanto ao estacionamento de bicicletas. A proposta é que os empreendimentos como shoppings, supermercados, parques, sejam públicos ou privados, reservem 5% da quantidade de vagas total de seu estacionamento para vagas de bicicleta;
- Criação de ciclovias recreativas de fim de semana e passeios ciclísticos, para a população explorar a cidade por meio de bicicletas e perceber que as distâncias são pedaláveis;
Instauração do “Dia de ir de bicicleta para escola”, que pode ocorrer ao mesmo tempo com programas de maior alcance, como o Dia Mundial Sem Carro. A ação também deve envolver as famílias e os funcionários das escolas, incentivando todos a usarem a bicicleta para se deslocar.
Agência Marcão Kareca Assessoria de Imprensa Por Gisleine Durigan

