Pesquisa sobre mobilidade urbana em Londrina é apresentada para a população

Em Audiência Pública, moradores puderam esclarecer dúvidas e dar sugestões para melhorar a mobilidade
Com a presença de diversos grupos da sociedade, foi realizada a primeira Audiência Pública do Plano de Mobilidade de Londrina. No encontro, aberto à população em geral, foram apresentados os resultados da Pesquisa Origem Destino de 2019, sobre os deslocamentos dos moradores e os meios de transporte utilizados. Realizada pela Prefeitura Municipal, por meio do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL), a Audiência Pública aconteceu no último sábado, dia 26, no auditório do Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (SINCOVAL).
Durante o encontro, o público acompanhou os resultados da pesquisa, tirando dúvidas e participando da discussão sobre as políticas urbanas para o Plano de Mobilidade de Londrina. A Audiência Pública teve como proposta elaborar um plano, em conjunto com a sociedade, que possa atender às necessidades dos diferentes grupos de moradores do município. Entre os presentes, estiveram representantes de diversos segmentos sociais como estudantes e pesquisadores de universidades, associações de moradores, ciclistas, pessoas com deficiência, vereadores, além da população em geral.
Dados da pesquisa
De acordo com o estudo e a pesquisa que ouviu cerca de 40 mil pessoas na cidade, são realizadas 823 mil viagens por dia em Londrina. Entre estas, 466 mil são de transporte motorizado individual – carros e motocicletas
(57%); 187 mil são a pé (23%); 161 mil são de transporte coletivo (19%) e 9 mil são de bicicleta (1%). A pesquisa também mostra que, em comparação com outras cidades de mesmo porte, Londrina apresenta um menor uso de transporte público.
Ainda segundo o levantamento, a maior concentração de transporte individual motorizado é na região da Gleba Palhano, que apresenta altos índices de congestionamento. Além disso, também foi verificado que, desde 2010, a expansão de Londrina foi muito periférica, dificultando a mobilidade. Com a concentração de empregos na região central e pouca oferta nas regiões mais periféricas, cada vez mais pessoas precisaram se deslocar.
A partir dos dados levantados, o próximo passo é elaborar as políticas públicas no Plano de Mobilidade, de acordo com as necessidades verificadas. Assim, os problemas serão analisados, assim como a indicação das melhores soluções para a situação atual, com projetos para os próximos 20 anos.
Em novembro será realizada uma nova Audiência Pública para apresentar as propostas à população. Posteriormente, o Plano de Mobilidade deverá ser encaminhado à votação na Câmara de Vereadores, o que está previsto para acontecer até dezembro deste ano.
Agência Marcão Kareca Assessoria de Imprensa Por Gisleine Durigan

