Projeto em Londrina prevê a construção de mais de 300 km de ciclovias e ciclofaixas

Prioridade é construir ciclovias para o deslocamento ao trabalho para melhorar mobilidade urbana
As políticas na área de mobilidade urbana em Londrina-PR estão passando por um período de análise e reestruturação e, com isso, o uso de diferentes meios de transporte estão sendo avaliados a fim de melhorar o deslocamento de todos. Nesse contexto, um dos projetos em estudo é a construção de uma rede cicloviária interconectada na cidade, com 318,8 km de ciclovias e ciclofaixas.
O projeto, elaborado pela equipe técnica do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL), faz parte do Plano de Mobilidade do município, que está sendo finalizado. No dia 26 de outubro, sábado, às 9h, será realizada uma Audiência Pública no auditório do Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (SINCOVAL), para discutir os resultados já obtidos com as pesquisas realizadas sobre os meios de transporte no município e debater sobre o Plano de Mobilidade Urbana de Londrina.
Segundo o IPPUL, a prioridade é construir ciclovias para o deslocamento ao trabalho e, assim, melhorar a mobilidade de todos. Atualmente, a maior parte das ciclovias em Londrina está concentrada em áreas de lazer e esporte, como o Lago Igapó, por exemplo. No começo deste mês, o IPPUL recebeu a visita do engenheiro civil e especialista em sistemas de transportes, André Jacobsen, que analisou os modais da cidade e as iniciativas municipais sobre mobilidade, entre elas o projeto da rede cicloviária.
Mudanças
Entre as mudanças para o tráfego de bicicletas em Londrina, também foi enviado um projeto para a Secretaria de Obras para retirar as ciclovias da Avenida Ayrton Senna, na região sul da cidade. O projeto, enviado pelo IPPUL, tem como proposta aumentar as faixas de rolagem de veículos, na avenida, para diminuir o congestionamento.
O trecho, que é a principal via de acesso a Gleba Palhano, tem sido alvo constante de reclamações devido aos engarrafamentos diários. Com a retirada das ciclovias, a região passaria a ter três faixas de rolagem, em vez de duas, além do aumento da faixa das rotatórias. Segundo o IPPUL, foi realizada uma avaliação que constatou um subaproveitamento das ciclovias na região, ou seja, pouca utilização pelos ciclistas. A implantação da mudança ainda não tem prazo definido.
Agência Marcão Kareca Assessoria de Imprensa Por Gisleine Durigan

